Meio de indol

Princípio:

É utilizado para diferenciar gêneros e espécies de enterobactérias.

Determina a habilidade do microrganismo de metabolizar o triptofano em indol. Triptofano é um aminoácido que pode ser oxidado por certas bactérias resultando na produção de indol, após a adição de reagentes de Erlich ou Kovacs.

Fórmula:

Triptona 1 g
Água destilada 100 mL

Preparo:

Pesar e colocar em balão já contendo a metade da água, homogeneizar e acrescentar o restante da água, agitar até completa dissolução. Em seguida distribuir 2 mL em tubos 12 mm x 75 mm, fechar cada tubo com rolha de algodão hidrófobo, autoclavar a 120° C por 15 minutos.

Conservação e validade:

Conservar embalado de 4 a 8°C por até 3 meses.

Inoculação:

Utilizar colônia pura de 18 a 24 horas;

Fazer um inóculo denso;

Pingar 2 gotas do inóculo ou, com uma alça bacteriológica flambada e resfriada, inocular diretamente a bactéria no caldo.

Incubar a 35°C de 18 a 24 horas

Controle de qualidade:

Positivo: Escherichia coli ATCC 25922.

Negativo:Klebsiella pneumoniae ATCC 13883.

Interpretação:

Cor original do meio: amarelo pálido

Após a incubação adicionar 5 gotas ou até formar um anel, do reativo de Kovacs (Paradimetilaminobenzaldeído 50mg/mL) pela parede do tubo com crescimento bacteriológico, fazer a leitura.

Positivo: formação de um anel cor-de-rosa na superfície do meio.

Negativo: há acúmulo de reativo amarelo na superfície do meio.

1- Reativo de Kovacs para Prova de Indol

Fórmula:

Paradimetilaminobenzaldeído 10 g
Álcool amílico ou isoamílico 150 mL
Ácido clorídrico concentrado 50 mL

Preparo:

Dissolver o aldeído no álcool e adicionar lentamente o ácido clorídrico, homogeneizar e armazenar em frasco âmbar na geladeira.

A coloração do meio fica vermelha. Deixar em repouso por cerca de 6 a 7 horas antes do uso, após este período a cor passará para amarelo, só então estará pronto para uso.